Eu já não sou quem costumava ser. A vida não me esperou crescer para continuar seu curso. Não é fácil olhar tudo a sua volta e não se localizar, sentir-se em outro tempo, em outra dimensão.
Meus passos afundam em areia de cimento firme, minha alma busca saídas que permanecem fechadas, me sinto presa em um mundo não pertencente a mim.
Não sou a primeira e nem a ultima pessoa na face da terra a se sentir assim. Diria até mesmo que ultimamente acontece muito.
Não adianta lamentar-nos do que passou sem pensar no que ainda poderá chegar. É inútil sofrer as custas de um passado que não te levara a ser alguém no futuro. Costumo dizer que nascemos aprendendo e ainda vamos morrer burros. O conhecimento, as descobertas, o “aprender” esta presente em todos os segundos de nossa vida. As pessoas vão de nós mais deixam conosco uma experiência e um aprendizado que jamais será esquecido.
“Que a chuva te molhe a pele, mais NUNCA o coração”
A tempestade pode estar despencando sobre mim, pode estar tentando cortar a minha pele, me fazendo afundar em um mar de desilusões. Depende de mim, me deixar levar por uma tempestade e não lutar pelo MEU bem ou caminhar pela chuva de cabeça BEM erguida a espera do arco-íris.
Eu escolhi ver o arco-íris. E você?